31 julho 2007
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22 comentários:
Bergman e Antonioni no mesmo dia...
Z.C
.
ostras! não sabia.
.
i´m gonna get myself connected
Blow Up
Identificazione di una donna
etc, etc
...
prodigioso
um belo par que se reencontra!
Saudades de Bergman,
saudades,
tb,
de Antonioni...
E, olha ...
"O TAPETE ORIENTAL EM PORTUGAL: Tapete e Pintura – séculos XVI a XVIII".
A NÃO PERDER!
ABSOLUTAMENTE !
NO M.N.A.A.
Talvez não tenhas lido:
Cinema: Bergman e Antonioni, "últimos grandes representantes do cinema moderno" - Bénard da Costa
31 de Julho de 2007, 18:22
Lisboa, 31 Jul (Lusa) - O director da Cinemateca Portuguesa, João Bénard da Costa, afirmou hoje que os realizadores Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni, falecidos na segunda-feira, eram "os últimos grandes representantes do cinema moderno".
Em declarações à agência Lusa, Bénard da Costa fala de duas mortes "simbólicas", porque desaparece "um cinema moderno que já é clássico".
"Desapareceram todos. Já só resta [Manoel de] Oliveira", lamentou o director o Museu do Cinema.
Sobre os dois realizadores, João Bénard da Costa aponta algumas "coincidências" em termos de carreira cinematográfica, como o ano de 1955, em que se começou a ouvir falar deles, por conta dos prémios conquistados em Cannes e em Veneza, ou o início da década de 1960, quando os dois cineastas embarcaram em duas trilogias.
"Tirando essas duas coincidências, os dois realizadores são muito diferentes", sublinha o responsável.
Desde logo, porque Bergman tinha "uma profunda ligação ao teatro, enquanto Antonioni estava mais ligado à literatura e à pintura".
Antonioni, que morreu aos 94 anos em Roma, "era um cineasta da comunicabilidade, levou para o cinema uma via mais ascética e despojada do melodrama, com um sentido da impossibilidade do amor".
Bergman, que morreu com 89 anos, tinha um "cinema mais masculino, mais marcado pela problemática da metafísica e de Deus", enquanto o cinema de Antonioni "era muito mais do feminino e da mulher, com uma procura do sentido das relações e da vida", comparou.
Bénard da Costa recorda os momentos que privou com Antonioni, "os dias de convívio" por ocasião das duas passagens do realizador por Lisboa, nas décadas de 1980 e 1990, mas lamenta nunca ter conhecido Bergman pessoalmente, porque o cineasta sueco "tinha relutância em viajar".
Apesar da Cinemateca já ter feito retrospectivas das obras dos dois realizadores, Bénard da Costa referiu que o Museu do Cinema irá programar novas inciativas para recordar os autores.
Resumindo o significado que estas duas mortes representam para o cinema, Bénard da Costa cita o próprio Antonioni quando, numa carta que lhe escreveu, fala da morte de Roland Barthes.
"Há um pouco menos de doçura e de inteligência no mundo. Quanto mais avançamos neste mundo que regride mortalmente, mais vamos sentir a sua falta. É isto que eu sinto perante a morte de Ingmar Bergman e Antonioni", disse João Bérard da Costa.
SS.
Lusa/fim
J.
Viva, e pá gostei bastante do teu blog. Muito bom mesmo. Parabéns.
Sempre achei curiosa, essa tua tendência de quereres orientar o olhar dos outros. Penso que tem a ver com uma profunda incapacidade de decifrares emoções, qualquer coisa de professora de escola primária, à antiga, que se esforça, mas não encherga nada de jeito. E depois, segue-se por manuais indicados por não sei quem.
Uma vez, alguém me pediu um olhar sobre ti. Referi apenas que eras um tipo preso a metodologias, ao Académico.
Essa pessoa de "renome" retorque: "Pois, esses gajos lixam-se sempre."
Se queres que te diga também não sei "ao certo" o que é que ele quis dizer com isso. Lixam-se em quê e a caminho de quê? Mas... seja como fôr, estou completamentamente de acordo com ele. Temos pena.
Diogo.
Dois realizadores de que gosto. O tal cinema moderno que já é clássico?
Cruzamentos, não é? Coincidências. Ficam as obras, de ambos.
Um beijo
Que tudo corra bem Quinta.(sexta?)
quemsabequemtués
Muita bom, tudo isto, dá lá aí da Lama.
O último filme que vi do Antonioni foi o Zabriskie Point, há uns dias na televisão.
Espero rever vários dos dois.
Inês
Michelangelo, estamos tantas vezes
juntos a bordo de um barco que flui
pela corrente do Amu Darya,
e como com os nossos dentes abrimos
negras sementes de girassol.
Estamos rodeados de cordas, bidões de óleo
e trouxas de ciganas amontoadas
em frente do sidecar cor-de-rosa.
Durante todo o tempo, marinheiros
com longos paus mantiveram-nos
longe dos bancos de areia.
Sentados na borda do barco,
sem saber para onde nos levava,
olhávamos para a linha aquática do rio
a desaparecer, à distância,
num nevoeiro de uma pálida, pálida neblina
que te fez pensar
que a viagem acabaria em Ferrara.
Tonino Guerra
Z.C
Bravo, Bravo! E... Ahhh!
enquanto a tua tendência for encaminhar o olhar dos outros para aquilo que achas valer a pena, estarei contigo.
abraço.
e Serrault...
Duplo luto. Haverá cinema no paraíso?
CARTA ABERTA DE APOIO A DALILA RODRIGUES
(http://www.petitiononline.com/mod_perl/signed.cgi?Dalila&1)
Sei que andas com a vida complicada...já de volta a casa?
quemsabequemtués
pahh, esta mónica é do melhor...
mistério de oberwald, inesquecível!
já se apanha o dvd (em espanha...)
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