13 setembro 2006

Bairro da Bouça











39 comentários:

Naked Lunch disse...

conheço uns quantos bairros sociais... na sua maioria muito maus... este tem alguma pinta

Jazz Manel disse...

bem minimalista!...

Anónimo disse...

Começou em 1974 e só agora...Nunca fui o bairro do Siza. (só vi em fotografias).
Z.C

Lis disse...

:-) Aqui «desembarco» todas as manhãs...Passo ali por aquele corredor da terceira foto até chegar à Rua da Boavista(última foto).Projecto Siza Vieira que tem gerado algumas reclamações...nem sempre as construções mais bonitas são as mais humanas...

Que engraçado ver assim um pedaço do meu quotidiano.

Beijinho

Anónimo disse...

Siza...
Conheces ?

Pavilhão de 2005 da Galeria Serpentine
Kensington Gardens - Londres, do
Siza Vieira e do Souto de Moura.

Anónimo disse...

Velhas utopias do Siza: um colectivismo que tem um lugarzinho para o indivíduo, mas obrigado a partilhar. Estilo muito chão com uma piada ou outra. Parece estar a funcionar bem, visto daqui. (Ainda é anterior ao tempo em que o arquitecto destrói a cidade - o arquitecto chamado a legitimar as ganâncias dos especuladores. E lá se foi a muralha fernandina da rua do Alecrim, para quem não é condómino).

BP

Anónimo disse...

(Referia-me à Bouça e não ao pavilhão do ano passado para a Serpentine - obra interessantíssima em si mesma, na obra do Siza e numa espécie de perseguição ao Koolhaas que deu um salto dos dele e este ano projectou uma bolha mutante para a Serpentine. O Koolhaas, não o Siza).

BP

Anónimo disse...

Á cerca de 3 semanas atrás, Bart Lodewijks (http://www.culturgest.pt/actual/bart_lodewijks.html) fez nestas paredes um trabalho. Após alguma insistência, lá conseguiu a autorização! Quando, 2 dias depois, tentei ir fotografar o trabalho... ele já lá não estava. Afinal a autorização tinha prazo: até o artista acabar e fotografar.... mesmo sendo linhas a giz e carvão, que desapareceriam na 1ª chuvada, obrigaram-no a ir lá lavar a parede que usou. É certo que os trab.s de exterior do Lodewijks são efémeros, mas não abusem....
Uma pena! Acho que um Lodewijks num Siza, seria ouro sobre azul...

isabel

Lis disse...

Menina da bouça? Tu não estás bem...:-)

Preparei-te uma surpresa.

Anónimo disse...

Muito concorrida a Bouça...e bouça quer dizer terreno para mato, que não daria nada. Não foi o caso.
Inês

merdinhas disse...

Isabel

Gostaria de ter visto esse trabalho ou,pelo menos, as fotografias que não tiraste.
Vi a exposição do Lodewijks aí na Culturgest do Porto e a da "Roma Publications" em Lisboa.
Mas na Bouça não...

MAR disse...

perspectivas interessantes para um bairro!...pessoalmente não conheço! mas gostei das fotos! :}

Mauricio disse...

Diga grande!

Se todos os bairros populares fossem assim.....

Quem dera.
Um abraço meu amigo

intruso disse...

boas fotos
(...não conhecia o outro lado, mostra-se quase sempre o mesmo; as escadas e as varandas)

tenho que lá ir espreitar "ao vivo"

(as obras do Siza surpreendem-me sempre "ao vivo"... positivamente)

Art&Tal disse...

claro... já tudo foi dito sobre o bairro (adoro-o). a 5 minutos da minha casa.

um destes dias meto-te na mao um outro assunto importante: a rua burguesa (alvares cabral) que rasgou a quinta de santo ovidio dos castro pamplona. a proposito da casa que recebeu o eça, o antero... bem em frente ao bairro da bouça.
existe um livro curioso sobre as ilhas do porto (se nao tiveres eu envio-te uma copia do dvd). Existe um outro obrigatório (guia da arquitectura moderna/porto 1925/2002) aí existem muitas informações importantes sobre os bairros sociais feitos pela dupla incrível arménio losa-cassiano Barbosa. (LIS já que desces a Boavista repara na Carvalhosa num prédio branco recuado: Arménio losa.
nao descarto a ideia de ilha para o bairro da bouça. uma bela ilha. eu vivo numa ilha vertical... a 5 minutos.

Ps: o arquitecto que fez o livrinho dos bombos casa da música (andré Tavares ) fez com o pai (domingos Tavares) um roteiro sobre arquitectura moderna no porto

Art&Tal disse...

há quem diga que nao mas... existe mesmo a chamada escola do porto.

um assunto a estudar e debater.

[A] disse...

eu tenho uma embirração com o Siza e ponto

então a faculdade de arquitectura simboliza bem a "escola do Porto"...o edifício central parece-me o único a ter merecido reflexão por parte do arquitecto...os outros 3 deixam muito a desejar...já tive aulas num deles e por exemplo quano ia à casa de banho tinha de fazer contorcionismo para que não me vissem o rabo do edifício do lado....corredores e escadas completamente claustrofóbicas...salas pequenas e mal distribuídas,etc...e por fim , lá com umas escadas de espelho cortado diagonalmente conseguiu criar em mim a frustração de não conseguir desenhar umas escadas...
Museu de Serralves, desculpem-me os apreciadores, mas eu entro e "perco-me". ainda não houve uma exposição que me "conduzisse" e a meu ver isso relaciona-se com o desenho do edifício...
Casa de chá de Leça...já lá fiz um galo!!!
conclusão: demasiada importância dada aos aspectos formais, pouca aos funcionais.mas isto sou só eu..como diz a alien.

[A] disse...

a arquitectura tem de ser habitada fisicamente!!!

Anónimo disse...

"Não se espere, das galerias e salas da ESE, o bonito ou o puramente funcional. Espere-se o que se deve esperara: a Arquitectura, quer dizer, o Princípio."
Foi o Paulo Varela Gomes que o disse, eu reproduzo. Num texto que vale a pena ler inteiro.

Anónimo disse...

A propósito Escola Superior de Educação de Setúbal.

[A] disse...

as escadas


href="http://www.galinsky.com/buildings/sizaoffice/index.htm">???


FAUP

ok!Aqui têm os fantásticos exteriores...

[A] disse...

e isto é extremamente belo...

[A] disse...

"Bonjour Tristesse é um edifício de habitação social da autoria de Siza Vieira no bairro Kreutsberg, em Berlim. O nome do edifício deriva de um graffiti subversivamente desenhado no topo da sua fachada após a sua construção. Não se sabe a intenção política do gesto, se este foi um desabafo de descontentamento dos moradores ou um gesto gratuito após um raid de extremistas de direita. O que se sabe é que dadas as características excepcionais site-specific do graffiti, Siza Vieira assumiu-o como título da sua obra apesar de nem a linguagem nem o processo fazerem parte da sua metodologia de trabalho."

(e agora não posso continuar aqui tipo asna com palas...)

Lis disse...

Holeart: de arquitectura não percebo muito, diria que, na maioria das vezes, me apaixono pelo que vejo sem pensar quem desenhou e muito menos em quem construiu (tantas mãos anónimas). Armenio Losa não me era desconhecido sobretudo por causa da escritora Ilse Losa, sua mulher. Normalmente não desço a Boavista, subo...mas amanhã vou lá (re)ver o edífico :-).

Anónimo disse...

BOUÇA NOVA!!!

[ t ] disse...

(arquitectos para que vos queremos...)

Tanta gente por detrás do senhor Siza, mas situemo-nos numa obra intemporal, é isso que serve o arquitecto. Seja pelo choque ou harmonia, as linhas com que se cosem planos que se transformam em pó e sujidade, e depois tudo a brilhar e aí entra realmente o ser humano, deixem lá as escadas e a casa de banho que faz esquina sabe-se lá com os olhos de quem. Concentremo-nos na importância da obra em si. Aperfeiçoamento, e torno a escrever, tanta gente por detrás do sr. Siza. E talvez só assim colocamos a questão, arquitectos (sejam de grande, médio ou pequeno porte) para que vos queremos?

Madame Pirulitos disse...

Já voltei. Quase quase que fiquei. Mas ainda estou de ressaca.

[A] disse...

T, a questão reside exactamente aí...(também!) na tanta e tanta gente por detrás dos consagrados que nunca virão a ter a oportunidade de assinar o que quer que seja...concursos públicos?!
é o país que merecemos!
continuemos,pois, a inclinar a cabeça, a deixar que nos invadam a intimidade e a tropeçar nas cunhas(das escadas, claro!).

por um fio disse...

Ah mas não gosto mesmo nada destes espaços minimalistas, impessoais, cinzentos, onde só se vê cimento, e não sei mais o quê...

Eu gosto de abrir a janela e ver a minha árvore, gosto da minha parede pintada de côr de rosa ou de amarelo bem vivos, o beiral à antiga portuguesa...

Vejam lá se aprendem a fazer coisas destas no Porto:
http://www.flickr.com/photos/scarlet-poppy/102776135/

:))))))

Art&Tal disse...

já falta pouco para o "portugues suave", raul lino e MANUELlino...

é catita mas...

[ t ] disse...

Ana, os arquitectos são criativos, logo o interesse é participar e fazer sair de nós o que temos para dar, não acho que seja relevante o facto das assinaturas, precisamos antes que nos seja dada a hipótese de nos expandirmos como tal.
Por sua vez, os concursos públicos - andam por aí (…), não acho que seja essa a solução para os milhares (quase a chegar aos 14 000, em Portugal) de arqtos que deambulam por Portugal. Mas também não estamos preocupados com o assunto, nem nós, nem a bendita santa ordem, e muito menos políticos e a população em geral.

t, não defendo a construção pela construção, a simples e por vezes inevitável substituição da pedra pelo betão, o abandono como prática de interesses, pela construção nova. Mas, peço-lhe que não seja tão dramática em relação a uma das correntes arquitectónicas, não têm que ser impessoais, o homem encarrega-se de o contradizer com os seus gestos, as obras (arquitectónicas – outras nem interesse têm para ser comentadas) são para ser geridas por quem vive o espaço, interior e exterior, e a ideia de Bart Lodewijks tem os seus créditos. E agora debruço-me sobre a sua última frase, que é bastante perigosa, e leio-a desconfiada. ‘vejam lá se aprendem a fazer coisas destas no Porto’… Será autêntico exigir a um arquitecto que faça uma cópia de uma marca que teve o seu espaço na história, que se manteve intacta para contar muitas mais? Onde andará a lógica se pedirmos a quem vive no século xxi para se vestir de acordo com o século xvi? Torno a escrever, os arquitectos são criativos.

teresa

[A] disse...

T, quem me dera que deixassem os arquitectos ser criativos e que o urbanismo não se baseasse nos interesses de capital monetário...como seja enfiar o maior nº de habitantes possível por m2, se me faço entender...aqui a culpa não é dos arquitectos.há bons e há maus, como em todas as áreas...eu defendo os arquitectos e defendo que devem ter mais oportunidades...o que me irrita é que de facto Siza e Soutos- Moura açambarcam tudo quanto é obra relevante...quando depois há arquitectos, e conheço alguns, a trabalhar nesses e noutros gabinetes, a ganhar menos que uma empregada de limpeza....
e o mesmo se passa na moda...

Art&Tal disse...

eu conheci a antiga "loja" do alvaro siza na rua da alegria...

pois a ana tem mesmo razao. muitos a trabalharem quase de borla. para ver se ganham prestigio...

Frioleiras disse...

gostei... arquitectura limpa, quadrados, rectangulos... a necessidade da pureza, da não confusão...

Anónimo disse...

.
pois cá está o bairro da bouca.
.
gosto muito. muito.
.
quase que tenho saudades do porto.
.

Anónimo disse...

Mais uma acha na fogueira de ana e t. FL Wright, celebérrimo arqº norte-americano, cobrava-se para ter discípulos em Taliesin, o seu atelier; contaram-me que no atelier Norman Foster, outro 1º violino da oquestra,as 6ªs eram chamadas de Black Friday: um envelope a dizer "não voltes 2ª". Mas depois vem no curriculum onde se estagiou e...
Mas não concordo. Podem ser vedetas e óptimos, que isso não justifica tudo.

Carlos Romão disse...

Eu não conheço o Bairro da Bouça. Em casa de ferreiro... espeto de pau :(

Anónimo disse...

biba o bairro da bouça..
que luxo.
tem que se organizar uma festinha aqui no bairro, ali no departamento de arquitectura.
inteh

Anónimo disse...

Amigos descansem pois a Bouça ou dito Bairro da Bouça NUNCA foi um bairro,quanto a Bairro Social:SANTA IGNORANCIA,eu nasci e vivi 30 anos na Bouça e posso dizer que jamais trocaria a minha infância vivida lá por uma na foz ou nas antas,pessoas Fantásticas,cordiais,humanas como nunca vou esquecer,quando o Eng.Nuno Cardoso se associou e permitiu a conclusão do projecto fiquei todo contente,era justo para todos os viveram o projecto ve-lo concluido! Pois amigos,hoje tb sou arquitecto!Passem bem e façam uma avaliação correcta do grandioso projecto!