Man Ray, Objet Indestructible (1923-1975) - (Readymade wooden metronome with photograph of an eye)
"The metronome, that little instrument which shows musicians the beat, is really the earliest music, a primitive music. I owned one myself and, when I painted, I let in run, you know, and, like a pianist, I did so and so many strokes while painting, isn’t that so? And the metronome registered everything. I did miss the visual aspect, though. That’s why I attached an eye to the pendulum and, when the eye moved from right to left and from left to right, I had the feeling someone was watching me paint or looking at the picture. Sometimes it might stop and then I knew that the picture was very bad and destroyed it, do you understand? But one day I got my revenge; the metronome began to tick so hard and got on my nerves so much that I took a hammer and smashed it into a thousand pieces. It was, after all, called Objet à détruir [Object to be Destroyed], and it was right for I then destroyed it. But after the great historic retrospectives on Dada I was asked to exhibit the metronome so I put an eye on it and made it run again."
14 comentários:
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poema sinfónico para 100 metrónomos, entre 25 e 30 de abril, na casa da música.
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Não deixo de me surpreender por aqui.
Z.C
só conhecia o diapasão...
bpm. interessante!
Nem caça, nem passeios, nem tempo para bonecos. Recorro às reservas do baú.
exemplar demonstração de descompasso!!
a incapacidade de ser hipnotizado e a urgência do martelo ...
excelente o poema sinfónico...
(a Tate não dorme,
tem sempre um olho aberto...)
abraço
em estadio de futebol
o efeito AUDIENCE (83) dos sonic youth
o ruido branco
a clássica contemporãnea é uma mina de ideias... "nothing is real, everything is possible"
O poema sinfónico de Ligeti não conhecia de todo!!!
o descompasso é música para os meus ouvidos.
Pois é verdade que isso vai estar na Casa da Música :)
Para ou(ver) in vivo.
Mi
Também gostava de ir...
é absolutamente fantástico!!
ainda tenho um... velhinho mas inteiro..
Agora há uns electrónicos que também são base para afinação, quando a experiência é pouca... A poesia é que não é bem a mesma, são bem menos hipnóticos.
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