Réplica da favela carioca do Pereirão.
O projecto “Morrinho” começou em 1998, quando os irmãos Oliveira e vizinhos da comunidade Vila Pereira da Silva, no bairro carioca de Laranjeiras, construiram uma favela onde encenavam o quotidiano.
Em 2001, o projecto transformou-se na TV Morrinho.
(Pinhole photographs)
Com a colaboração de Gustavo José dos Santos
Depois de ver o trabalho de Paula Trope , o curador da 52ª Bienal de Veneza, Robert Storr, apareceu de surpresa na favela. E o Morrinho foi parar aos Giardinni.
“Ainda não me considero um artista de verdade”, afirmou Nelcilan Souza de Oliveira, de 24 anos, idealizador do projeto com a ajuda do irmão Maycon, de 17 anos. “Hoje, a brincadeira que nós criamos se tornou um trabalho e respeito muito isso. Estar aqui na Bienal de Veneza, o evento de arte mais importante do mundo, é uma grande honra. É algo que jamais vamos esquecer.”
18 comentários:
sim gostei, sobretudo pelo que representa!!:)obrigada!
os videos são fantásticos...bom fim de semana!por cá, miguel bombarda ao rubro
Uma favela em Veneza.
Uma exposição sob o lema "Pensa con i sensi senti com la mente"...
J.
Please Pay Attention Please
[Como não ir parar aos Giardinni???
Big! Very Big!
Abençoada clarividência do Sr.Robert Storr!]
Please Pay Attention Please
Talvez ele seja já um artista porque os que o são de verdade surgem assim...sem bandas a anunciar.
E ri-me a valer com a tua saída do brinco. Gosto desse teu humor e ... sensbilidade.
é por estas e por outras que vale a pena abrir portas. ainda que sejam bienais.
ai o que eu gostei!!
beijo BB
B
está muito bem...
Do mais ao menos conceptual.
Do luxo de Veneza à favela do Brasil. Tudo na Bienal.
Z.C.
Estive a ver todos os vídeos do Morrinho e confesso que me emocionei com este exemplo bem sucedido de inserção social.
É bom perceber que de quando em vez a arte cumpre claramente a sua função social.
naïve suburbano. muito bom!!
No youtube há um filme dos tijolos a chegar a Veneza...
"O governo brasileiro autorizou a captação de RS 842 mil, em renúncia fiscal através da Lei Rounet, que garantiu o transporte dos 13 mil tijolos e 70 quilos de miniatures de carros e bonecos para a montagem da instalação"
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estarias? tu estás sempre.
belo trabalho.
o que os "TIJOIS" nao fazem.
obrigada M.
pelos "pianos"...
:)
bjj.
Lindo!
ainda em veneza? ou será no brasil?
;)
beijo BB
B.
Por favor!
Ajuda a que se faça Justiça a Flávia. Se és um ser com sentimentos, ajuda!
Eu jamais invadirei teu blogue, garanto! Mas ajuda.
Repara bem: eu, tu, seja quem for, tem nosso pai, nossa mãe, nosso irmão ou irmã, ao longo de 10 anos em coma, que vida será a nossa?
Se não tivermos a solidariedade de alguém com sentimentos, que será de nós?
TEMPO SEM VENTO
Ah, maldito! Tempo,
Que me vais matando,
Com o tempo.
A mim, que não me vendi.
Se fosses como o vento,
Que vai passando,
Mas vendo,
Mostrava-te o que já vi.
Mas tu não queres ver,
Eu sei!
Contudo, vais ferindo
E remoendo,
Como quem sabe morder,
Mas ainda não acabei
Nem de ti estou fugindo,
Atrás dos que vão correndo.
Se é isso que tu queres,
Ir matando,
Escondendo e abafando,
Não fazendo como o vento:
Poder fazer e não veres
Aqueles que vais levando,
Mas a mim? Nem com o tempo!
David Santos
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teria sido interessante um final mais contemporâneo - eles nem chegaram ao primeiro divórcio.
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muito bom este projecto morrinho. a criatividade é também uma hipótese de felicidade.
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passa pelo meu blogue...
... a tua opinião?
interessante post merdinhas...
o trabalho e a criação "para", "com", à volta de, "dentro"
(na cidade, nas cidades reais)
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