31 janeiro 2006
Música à Terça/ DJ-Kicks
1. A Mother. Herbalizer. 5:15
2. Livin' Free. Small World. 5:08
3. Spellbound. Tango. 3:59
4. Give My Soul. The Lab Rats. 3:09
5. Revolutionary Pilot. Statik Sound System. 2:15
6. In Too Deep. Jmj & Flytronix. 5:40
7. Kauna. Aquasky. 4:03
8. Never Say? James Bong. 4:29
9. Dadamnphreaknoizphunk. Hardfloor. 5:24
10. Shoalin Satellite. Thievery Corporation. 4:21
11. High Noon. Kruder & Dorfmeister. 6:00
12. Keep On Believing. Beanfield. 5:38
13. Que Dolor. Sapien. 4:47
14. Bass And Several Cars. Shantel. 2:44
15. Look Up Dere. Kama. 1:21
16. Radio Burning Chrome. Showroom. 2:01
17. Dj.Kicks. Kruder & Dorfmeister. 6:18
Já não ouvia há muito tempo mas, depois de ter escolhido Mozart, apeteceu-me dar aqui um salto.
30 janeiro 2006
27 janeiro 2006
Marcel Broodthaers
Marcel Broodthaers, Um lance de dados jamais abolirá o acaso, 1969
A FOTOGRAFIA (1ª)
Esta roda preta retirada de um muro ofuscante, onde fuma
um archeiro não pertence a ninguém senão à minha própria sombra.
Não existem castelos, aqui.
Mas é evidente que já existiram neste sítio.
a luz está perfurada.
O NEGATIVO
Não existe castelo, aqui, apenas um muro ofuscante no sítio
em que a luz está perfurada, esta roda preta onde fuma um archeiro.
Aqui, mais escuridão que claridade.
A FOTOGRAFIA (2ª)
Esta roda negra onde fuma um archeiro não pertence
a ninguém senão à minha sombra.
Não existem castelos aqui apenas um muro ofuscante,
é evidente que existiram destinados
a este sítio onde a luz está perfurada.
O NEGATIVO
Não existem castelos aqui apenas um muro ofuscante
destinado ao sítio onde a luz está perfurada, esta
roda negra onde fuma um archeiro.
E mais escuridão que claridade.
Jean Coignon Com Arco e Seta, 1960
(Faz hoje 250 anos que Mozart
nasceu. )
A FOTOGRAFIA (1ª)
Esta roda preta retirada de um muro ofuscante, onde fuma
um archeiro não pertence a ninguém senão à minha própria sombra.
Não existem castelos, aqui.
Mas é evidente que já existiram neste sítio.
a luz está perfurada.
O NEGATIVO
Não existe castelo, aqui, apenas um muro ofuscante no sítio
em que a luz está perfurada, esta roda preta onde fuma um archeiro.
Aqui, mais escuridão que claridade.
A FOTOGRAFIA (2ª)
Esta roda negra onde fuma um archeiro não pertence
a ninguém senão à minha sombra.
Não existem castelos aqui apenas um muro ofuscante,
é evidente que existiram destinados
a este sítio onde a luz está perfurada.
O NEGATIVO
Não existem castelos aqui apenas um muro ofuscante
destinado ao sítio onde a luz está perfurada, esta
roda negra onde fuma um archeiro.
E mais escuridão que claridade.
Jean Coignon Com Arco e Seta, 1960
(Faz hoje 250 anos que Mozart
nasceu. )
25 janeiro 2006
Livro à Quarta II
"Já o título excessivo destas páginas proclama a sua natureza barroca (...). São o jogo irresponsável de um tímido que não ousou escrever contos e se distraíu a falsear e tergiversar (sem justificação estética algumas vezes) histórias alheias..."
J. L. B., prólogo da edição de 1954
Jorge Luis Borges, História Universal da Infâmia
24 janeiro 2006
Música à Terça (e Filme à Quinta)
O filme de Ingmar bergman, segundo a ópera de Wolfgang Amadeus Mozart com libreto de Emanuel Schikaneder.
Sexta Feira, 27 de Janeiro de 2005 comemoram-se os 250 anos do nascimento de Mozart. Também por isso escolhi esta música e este filme.
Etiquetas:
cinema,
Ingmar Bergman,
Mozart,
Música
22 janeiro 2006
Fritz Lang
Extractos de entrevistas a Fritz Lang
"Ce que je veux : grâce à l'image vivante, avec ses moyens techniques quasiment illimités, créer un Art, un Art nouveau peut être, trouver des possibilités artistiques nouvelles et, au bout du compte, donner avec mes films une forme esthétique aux problèmes supérieurs de l'humanité", Fritz Lang in Hermann Treuner (ed.), Filmkünstler, Wir Über Uns Selbst, Berlin, 1928.
O que Lang queria: "Graças à imagem viva, com os seus meios técnicos quase ilimitados, criar uma arte, talvez uma arte nova, encontrar possibilidades artisticas novas e, finalmente, dar com os meus filmes uma forma estética aos problemas superiores da humanidade" Fritz Lang in Hermann Treuner (ed.), Filmkünstler, Wir Über Uns Selbst, Berlin, 1928.
Cartaz de Metropolis: podem ver um excerto do filme aqui.
Desenho de Erich Kettelhut para o genérico inicial
Desenho de Erich Kettelhut para a sequência da visão de Freder
Degraus de Yoshiwara (sequência desaparecida)
Nova Torre de Babel
“
Cartaz, intertítulo e fotogramas de A Mulher na Lua (1929, 156 min.), num regresso de Fritz Lang à ficção científica, género que o consagrara com Metropolis
"Ce que je veux : grâce à l'image vivante, avec ses moyens techniques quasiment illimités, créer un Art, un Art nouveau peut être, trouver des possibilités artistiques nouvelles et, au bout du compte, donner avec mes films une forme esthétique aux problèmes supérieurs de l'humanité", Fritz Lang in Hermann Treuner (ed.), Filmkünstler, Wir Über Uns Selbst, Berlin, 1928.
O que Lang queria: "Graças à imagem viva, com os seus meios técnicos quase ilimitados, criar uma arte, talvez uma arte nova, encontrar possibilidades artisticas novas e, finalmente, dar com os meus filmes uma forma estética aos problemas superiores da humanidade" Fritz Lang in Hermann Treuner (ed.), Filmkünstler, Wir Über Uns Selbst, Berlin, 1928.
Cartaz de Metropolis: podem ver um excerto do filme aqui.
Desenho de Erich Kettelhut para o genérico inicial
Desenho de Erich Kettelhut para a sequência da visão de Freder
Degraus de Yoshiwara (sequência desaparecida)
Nova Torre de Babel
“
Cartaz, intertítulo e fotogramas de A Mulher na Lua (1929, 156 min.), num regresso de Fritz Lang à ficção científica, género que o consagrara com Metropolis
18 janeiro 2006
Um livro à Quarta e um filme à Quinta
"Há, em Veneza, três lugares mágicos e secretos: um na rua do Amor dos Amigos; um segundo nas proximidades da ponte das maravilhas, e um terceiro na calle dei Marrani, perto de San Geremia, no velho ghetto. Quando os venezianos - por vezes malteses - se cansam das autoridades, dirigem-se a estes lugares e, abrindo as portas ao fundo desses pátios, partem para sempre para países fantásticos e outras histórias".
Fábula de Veneza, Hugo Pratt, para ver a vida a preto e branco (ou a cores...)
E deixem-me lembrar-lhes um episódio da vida de Corto Maltese: Com cerca de 10 anos de idade, Corto e a mãe foram viver para Córdova, numa casa com um pátio cheio de flores coberto de azulejos árabes. Era lá que Corto lia, escrevia, aprendia espanhol e hebraico, se iniciava no árabe enquanto se esforçava por não esquecer o inglês do seu pai, ausente no mar.
Nessa altura, uma cigana vidente, amiga da sua mãe ao ler a sua mão esquerda constatou que Corto não tinha a linha da sorte marcada. Este, chocado com a descoberta, mal chegou a casa, pegou numa lâmina e de um só golpe traçou a sangue a linha da sorte de uma forma quase perpendicular às linhas do coração e da cabeça.
A escolha do livro foi simples. Foi o primeiro livro que li de Hugo Pratt.
E como também há um filme à Quinta, sugiro este: "Corto Maltese na Sibéria"
Etiquetas:
animação,
B.D,
cinema,
Hugo Pratt,
Veneza
15 janeiro 2006
Richard Serra II
Sunny Rollins, 1999. Sunny Sonny?
Coltrane, 1999
Billie Holiday, 1999
Du Common, 1972
Galileo Galilei, 2001
The Line of the Curve, 2003
T.E. Vectors, 2000
Jump Start, 1999
Venice Notebook, #3, 2001
Burroughs , 1997
Buster Keaton I , 1993
Late September, 2001
Coltrane, 1999
Billie Holiday, 1999
Du Common, 1972
Galileo Galilei, 2001
The Line of the Curve, 2003
T.E. Vectors, 2000
Jump Start, 1999
Venice Notebook, #3, 2001
Burroughs , 1997
Buster Keaton I , 1993
Late September, 2001
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arte,
Coltrane,
Richard Serra,
William Burroughs
10 janeiro 2006
Richard Serra
"And mainly when I was growing up here, the people who were the most influential were jazz musicians. Charles Mingus was here at the time. And I remember when I was about 16 or 17 I went into the Jazz Workshop and had a fake ID, and sat down and had a drink. And they were having a set in the afternoon. And there was a fan on; it was really loud, and Mingus was going through a set and they were recording, and the bartender turned the fan off and Mingus had an apoplectic fit—he just went completely crazy. He jumped over the bar and he practically throttled the guy. And he said, "That fan was one of my instruments." And it made me think, as someone who wanted to be an artist, that you had to pay attention all the time to everything that was going on, because everything was potential use if you could see its potential. I think later John Cage made that more clear to a lot of artists. But I was very, very young at the time and the Beat generation was starting. But I was more interested, not in the Beats, but in the Jazz Workshop here. Blacks were a big, big influence on me when I was growing up in San Francisco."
"E, principalmente quando eu estava a crescer aqui, as pessoas mais influentes eram músicos de jazz.Charles Mingus estava aqui na altura. E lembro-me, tinha eu 16 ou 17 anos, de ir ao Jazz Workshop com um falso BI, de me sentar e de tomar um copo. E eles estavam num "set", à tarde. E havia uma ventoínha ligada; era mesmo muito barulhento e Mingus ia a meio de um "set" e estavam a gravar e o empregado do bar desligou a ventoínha e o Mingus ia tendo um ataque - ficou completamente maluco. Saltou para o bar e praticamente estrangulou o tipo. E ele disse, "Essa ventoínha era um dos meus instrumentos". E isso fez-me pensar, enquanto alguém que queria ser artista, que tens de prestar atenção o tempo todo a tudo o que se está a passar, porque tudo é potencialmente utilizável se tu conseguires ver o seu potencial. Acho que depois o John Cage tornou isso mais claro para todos os artistas. Mas eu era muito, muito, jovem na altura e a Beat generation estava a começar. Mas eu estava mais interessado, não nos Beats, mas no Jazz Workshop daqui. Os negros tiveram uma grande, grande, influência em mim quando eu estava a crescer em S. Francisco".
"The existence of the sculpture, a series of concrete walls called Shift, has become a legend in King Township. 'What I wanted,' Serra wrote, 'was a dialectic between one's perception of the place in totality and one's relation to the field as walked'."
Heather Robertson, "Richard Serra: Shift ", BorderCrossings Magazine, nº 93
Torqued Ellipses 1997 New York
"E, principalmente quando eu estava a crescer aqui, as pessoas mais influentes eram músicos de jazz.Charles Mingus estava aqui na altura. E lembro-me, tinha eu 16 ou 17 anos, de ir ao Jazz Workshop com um falso BI, de me sentar e de tomar um copo. E eles estavam num "set", à tarde. E havia uma ventoínha ligada; era mesmo muito barulhento e Mingus ia a meio de um "set" e estavam a gravar e o empregado do bar desligou a ventoínha e o Mingus ia tendo um ataque - ficou completamente maluco. Saltou para o bar e praticamente estrangulou o tipo. E ele disse, "Essa ventoínha era um dos meus instrumentos". E isso fez-me pensar, enquanto alguém que queria ser artista, que tens de prestar atenção o tempo todo a tudo o que se está a passar, porque tudo é potencialmente utilizável se tu conseguires ver o seu potencial. Acho que depois o John Cage tornou isso mais claro para todos os artistas. Mas eu era muito, muito, jovem na altura e a Beat generation estava a começar. Mas eu estava mais interessado, não nos Beats, mas no Jazz Workshop daqui. Os negros tiveram uma grande, grande, influência em mim quando eu estava a crescer em S. Francisco".
"The existence of the sculpture, a series of concrete walls called Shift, has become a legend in King Township. 'What I wanted,' Serra wrote, 'was a dialectic between one's perception of the place in totality and one's relation to the field as walked'."
Heather Robertson, "Richard Serra: Shift ", BorderCrossings Magazine, nº 93
Torqued Ellipses 1997 New York
Etiquetas:
Beat Generation,
Charles Mingus,
Richard Serra
04 janeiro 2006
Camponesas
"Mulher trabalhadora, 1929, Boris Eremeevich Vladimirski (1878 - 1950)
"Balkan Erotic Epic", 2005, Marina Abramovic (1946-)
"Balkan Erotic Epic", 2005, Marina Abramovic (1946-)
Etiquetas:
arte,
Boris Eremeevich Vladimirski,
Marina Abramovic
01 janeiro 2006
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