13 novembro 2006

(2) - "ALA-ARRIBA!" - 1942


José Leitão de Barros (1896-1967)

12 comentários:

intruso disse...

...da aristocracia poveira.

marcas, regras, sinais.
(cuidado com o pai da rapariga...)

Anónimo disse...

Como disse antes tenho esse filme e gosto bastante.
Já agora ...há uma NOVA VERSÃO RESTAURADA
Baseada no restauro da Cinamateca Portuguesa - Museu do Cinema
"O mar, um dos elementos fundamentais da cultura portuguesa, tem um destaque importante em diversos filmes de Leitão de Barros. Ala-Arriba não foge à regra. Foi feito na Póvoa do Varzim e conta com a participação dos seus habitantes nos principais papeis - a vida dos pescadores da praia da Póvoa do Varzim. Tem uma delicada história de amor proibido, com uma forte base documental. Um filme visualmente forte (existe uma notável cena de naufrágio). Ala-Arriba recebeu um prémio no Festival de Veneza, em 1942."
Z.C.

Frioleiras disse...

Bom, mt bom !!!

Diafragma disse...

O problema com estes posts do Youtube é que levo séculos a abrir o Blog, (mesmo com os meus teóricos 4 Mbps) e depois não consigo ver o filme!
Azar o meu!

Lis disse...

O som...até parece outra língua...

Anónimo disse...

As belas marcas da aristocracia poveira.
Bem me parecia que ia haver mais...
J.

Lis disse...

Intruso, eu acrescentaria: e com a rapariga!

Art&Tal disse...

uma expressao tirado do celebre de raul brandão: "tu pensas que isto é uma lancha poveira?"

segundo ele uma lancha poveira era reconhecida a distancia pelo ruido que faziam. vinham por aí a baixo e quando nao podiam voltar dormiam na cantareira. os vizinhos passavam uma noite das boas.

grande post.

dão-me prazer certas "precaridades" tecnicas.

nos meus 78 rpm até os riscos me fazem chorar de prazer.

Anónimo disse...

.
não consigo partilhar a vossa euforia.
.

Maria Romeiras disse...

Recuperar memórias destas é fundamental. Património. Resta-nos correr para alguns cinemas ou andar à procura por esse espaço virtual fora. Os nossos arquivos de imagem andam tão maltratadinhos...

Anónimo disse...

«Os poveiros são honestos. Bons pais e bons filhos. Mas não são todos iguais: esta colmeia de pescadores mais velha de Portugal tem a sua aristocracia e a sua plebe. Os nobres são os pescadores lanchões, heróis da pesca do alto, possuidores das grandes lanchas poveiras, antigas de muitos séculos. O povo são os sardinheiros, pescadores humildes de batéis pequenos, a arraia-miúda que não vai para o mar largo e se contenta com o peixe costeiro. Destas duas castas se forma a multidão poveira, havendo às vezes questões por uns pescarem nas águas dos outros. Quando a filha de lanchão gosta de um sardinheiro, é preciso que este se eleve por méritos próprios ou por dádivas, até ingressar na classe superior; e não raramente é o pai da rapariga que dota o futuro genro para que tudo fique a parecer bem.»

Bandida disse...

Fantástica memória.





abraço!
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